30/12/2016

2016 um ano de muita poesia !



COMO ASAS
Vejo a lua a cintilar quando te despes
Mesmo em dias de trovoadas mais agrestes 
O teu corpo desnudo é 
Um poema. 
Perco-me a voar
Neste deslumbre agora 
À tua dádiva 
Em noite amena . 
 O meu querer nunca procura hora .
Vem na ondulação 
Um êxtase derradeiro, 
Faz da nossa união 
Um sentir verdadeiro.
Nós e os laços seguramos abraços
José Da Costa Velho

Tenho chuvas de Setembro,
[ Alfeu Aurora ]
Tenho chuvas de Setembro, 
a marcar as desfolhadas
Hoje cobertas as casas 
Acolheram velhas asas ! 
 Setembro, contentamento
pode dar outra colheita 
Desemboco estiolar 
Sobre uma aura imperfeita .
As vindimas, trazem tréguas
Nos calores da relação 
 Vamos por montes e vales 
Desaguar coração !
Neste caminhar de léguas 
O milho transformo em pão !