07/02/2010

no dia 5 de Fevereiro - Funcionários públicos em Lisboa


30 mil manifestaram-se por melhorias salariais.

E disseram !
Não ao congelamento de salários inferiores a mil euros , e contra o aumento da idade da aposentação ....

A lei obriga a trabalhar até aos 65 anos de idade e penaliza quem se aposentar antes dessa data com um agravamento de desconto a quem o solicitar...
Esta alteração que já vem de trás ...A partir de 2015, os funcionários públicos passam a reformar-se com 65 anos de idade e 40 anos de carreira contributiva (em vez dos 60 anos e 36 de serviço).

Esse estatuto também mantém a possibilidade dos funcionários públicos anteciparem a idade de reforma, desde que tenham o tempo de serviço completo, penalizando a respectiva pensão em 4,5 por cento por cada ano de antecipação.

Podemos vir a conviver com funcionários públicos num futuro próximo !...
obrigados a trabalhar apoiados em bengala, cancerosos e com demais maleitas !



3 comentários:

aldeõesbravos disse...

E PÁH, isso é que é velocidade.
Temos que propor mais lutas, estamos sempre prontos a manifestar o desagrado de milhares de trabalhadores, alguns deles com salários abaixo do ordenado minimo.

Pensamentos soltos disse...

Só para reteficar, foram 50 mil, mais os polícias e os que fizeram ouvidos de mercador.

Anónimo disse...

Os manifestantes presentes, votaram a seguinte resolução de que destacamos:
…) os trabalhadores da Administração Pública, organizados na Frente Comum, vão
continuar a lutar pela revogação e/ou alteração de normas e diplomas que violam
grosseiramente direitos fundamentais consagrados na Constituição da República, de que se
destacam:

. O aumento da precariedade e da instabilidade no emprego;
. A destruição do vínculo público e a introdução da possibilidade de despedimentos;
. A destruição das carreiras profissionais e da evolução salarial;
. A utilização das quotas no sistema de avaliação, impedindo a evolução salarial, mesmo
com desempenhos positivos e permitindo a sua utilização como fundamento de
despedimentos;
. A retirada de direitos, quer na aposentação, quer a decorrente do novo regime de
vínculos, carreiras e remunerações e do contrato de trabalho em funções públicas;
. A polivalência e colocação na mobilidade especial, com diminuição drástica da
Remuneração
O ataque sem regras ao direito a um horário de trabalho compatível e respeitador do
conteúdo social do trabalho;
. A degradação dos salários e das pensões de aposentação.
. A privatização de Serviços Públicos essenciais.